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quarta-feira, 26 de abril de 2017

TAREFA 1 : Projeto A abordagem intercultural no ensino de línguas estrangeiras.

Após a leitura do texto:
MOITA LOPES,L.P. Ensino de inglês como espaço de embates culturais e de políticas da diferença. In: GIMENEZ, T. et al. Perspectivas educacionais e o ensino de inglês na escola pública. Pelotas: EDUCAT, 2005, p. 49-68

Registre aqui suas considerações sobre o conceito de cultura no ensino LE?
Contextualize a complexidade da aula de inglês como cenário de embates culturais e de políticas da diferença.
Relacione o texto a uma reflexão sobre o lugar do sujeito social nas aulas de inglês e na formação de professores do curso de Letras?
Quais as implicações de uma aula de inglês como projeto ético?

Não deixe de comentar os registros de outros colegas.
Bom trabalho!!

12 comentários:

  1. Sabe-se que para ensinar uma segunda língua, o professor deve estar capacitado, e de acordo com Moita Lopes não se sabe uma língua sem saber a cultura em que esta língua se encontra, pois para ensinar uma língua estrangeira não é apenas adquirir habilidades linguísticas, mas sim uma cultura em si. Atualmente é fundamental conhecer uma segunda língua, pois tal aprendizagem nos abre a porta para muitas oportunidades, principalmente no mercado de trabalho.
    Ensinar uma segunda língua não é uma tarefa fácil, pois as turmas estão cada vez mais heterogêneas. As implicações do inglês como projeto ético é resultado dessa heterogeneidade, pois devido a isso os alunos tem uma certa resistência a língua.
    Na sala de aula deve-se aprender a conviver em meio a essas várias culturas e línguas e ser ético com todos, pois ensinar e aprender uma língua estrangeira significa ter acesso à cultura de outro povo, como também acesso a um novo mundo e o ensino/aprendizagem de uma Língua Estrangeira contribui para a formação da nossa cidadania.

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    1. é verdade, quando o professor está capacitado o resultado é outro. Sabermos uma segunda língua nos ajuda a ter um futuro melhor.

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    2. Concordo, ensinar outra língua não é mesmo fácil, e requer uma preparação mais além do profissional
      .

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    3. É isso mesmo Vanessa! Ensinar línguas estrangeiras não é somente se preocupar com o uso correto de estruturas linguísticas, mas entender as nuances culturais que envolvem o ato comunicativo.

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  2. Sabemos que a complexidade de uma aula de inglês como cenário de embates culturais acaba se voltando para o meio no qual estamos inseridos, sendo esta uma prática discursiva escolar que possibilita a tematização do mundo multicultural construído em outra língua. O ensino da LE se torna um instrumento de apoio na hora de pensarmos acerca das práticas culturais cotidianas na qual os alunos vivem. Para isso é necessário levar em consideração que tanto nós falantes da LM quanto os usuários da LE vivem práticas multiculturais.
    Durante a formação do curso de Letras passamos por situações que nos permite entender melhor a questão dos embates culturais e de políticas da diferença, pois nesse período principalmente no momento de estágio, passamos a ter contato direto com essas diferenças: classe média, branco, sexualidade, essas diferenças levam a muitas discussões e muita das vezes acabam por não saber se isso tem ou não relevância pertencer a tais categorias. Mas o professor precisa entender que o objetivo central é de que o ensino de inglês possibilite que os alunos compreendam as práticas multiculturais que vivem em seu cotidiano bem como as construções discursivas em que estão situados.
    Vivemos práticas multiculturais em todo lugar que estamos, por isso a diferença está em nós e não nos outros. Mas vale ressaltar que a necessidade de capacitação do professor ajuda muito na hora de ensinar a LE.

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    1. Tenho que concordar, Pois é de extrema necessidade que o aluno venha ter um entendimento claro, e para isto o professor precisa saber o que esta fazendo, o ensino da LE exige preparação do profissional da área, e vale ressaltar que o mesmo deve estar atento nas novidades relacionadas a mesma.

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    2. Gabriel, you got the point!
      Ensinar uma LE envolve o entendimento de práticas discursivas nessa língua em negociação de sentidos com nossas próprias práticas. Os estudos de KRAMSCH (2001, p. 205) nos alerta que
      "É responsabilidade dos professores de língua estrangeira ensinar aos alunos não apenas recursos linguísticos e culturais para interagir de forma mais apropriada em outra comunidade linguística. Ensinar também habilidades de socialização e consciência intercultural alternativas no próprio grupo cultural do aluno".

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. levando em consideração que a língua em si é complexa, pode-se considerar o ensino da LE como uma conjuntura cultural, a qual ainda é "vítima" de uma resistência proporcionada pelo cenário ao qual estamos vivenciando. A LE é de suma importância para a sociedade, e por isto ela não deve ser ensinada de maneira "robótica", pois a língua não é só um conjunto de códigos e palavras variadas que se compõem em leis e regras, mas também um conjunto cultural de determinada sociedade, e ensina-la sem dar atenção à estes aspectos é então proporcionar evasão das salas de aulas. Vale ressaltar que falar outros idiomas (bilíngue) é fundamental, pois este nos permite a oportunidade de empregos, intercambios e uma comunicação além da perspectiva nacional, gerando então comunicação com falantes internacionais e at all. Mas a importância não esta somente na fala, mas também nas oportunidades que ela possibilita, onde através do ensino de LE é possível conhecermos as diferenças culturais que permeiam a língua em estudo. Agora entra em questão as práticas multicuturais, que por sua vez, deve ser entendida como um estudo que é voltado para as diferenças culturais que estão espalhadas em diversos lugares do mundo, tendo por objetivo gerar uma aprendizagem acerca da importância de cada cultura, a fim de evitar possíveis conflitos sociais. O professoar ao trazer o Ensino da Lígua Iglesa à sala de aula, deve estar preparado não somente para ensinar gramática, mas também desenvolver em seus alunos a percepção dos aspectos culturais que a lingua "carrega", criando ai uma vivencia do aluno com o objeto de estudo, assim o mesmo entenderá que as práticas multicuturais estão presentes no nosso cotidiano, não importando o lugar. Porém, nós docentes, é que precisamos entender que somos formadores de opiniões, mesmo não intencionalmente, por isto deve partir de nós fazer ou não a diferença.

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    1. Brenda, vale ressaltar ainda que a sala de aula de LE nos proporciona um cenário de encontros culturais muito rico, que deve ser explorado na construção histórica social dos sentidos que são traduzidos nos textos orais, escritos e imagéticos propostos.

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  5. Quando estudamos algum conteúdo na maioria das vezes captamos apenas a parte prática, pesquisamos, lemos, falamos algo sem saber o contexto, o porquê de se aprender aquilo...No que diz respeito a LE sem sombra de dúvidas é o mesmo processo, o professor deve saber o que está por trás de toda a parte teórica. Como futura professora de LE tento sempre saber como fazer a abordagem cultural com cada aluno, dentro do contexto em que eles estão inseridos, e isso traz uma carga de conhecimento enorme para ambas as partes

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  6. A cultura passa a ser entendida como um processo que se constrói aos poucos pelo falante da LE, observando-se suas próprias experiências, entendendo que a língua é um processo dinâmico que acompanha o desenvolvimento social do indivíduo que dela se apropria.
    Para que se construa essa dinamicidade os materiais didáticos e os profissionais precisam promover um ensino de LE multicultural, onde seja possível observar os diferentes grupos que dela se apropriam, respeitando assim toda a heterogenia social.

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