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segunda-feira, 10 de agosto de 2015

GÊNEROS ORAIS NA ESCOLA



Bueno ressalta a resistência de um grande número de professores em utilizar e aplicar os gêneros orais como parte de suas práticas pedagógicas. Além de destacar que a ausência de exposição dos aprendizes a situações reais ou representativas de uso da língua alvo pode resultar em baixa habilidade linguística oral. Essas elucidações despertam discussões sobre a contribuição dos gêneros orais para o ensino-aprendizagem de línguas. Registrem aqui as considerações de vocês.

BUENO, L. Gêneros orais na escola: necessidade e dificuldades de um trabalho efetivo p.9-18. In: Instrumento: R. Est. Pesq. Educ. Juiz de Fora, v. 11, n. 1, jan./jun. 2009.

19 comentários:

  1. Apoiando-se nos trabalhos de Vigotski, Bakhtin/Voloshinov, Habermas, Ricoeur e Coseriu, o autor afirma que, a linguagem surgiu entre os homens como forma de se comunicarem entre si, e com o passar do tempo começou também a regular as atividades gerais e interações humanas, essas comunicações ocorriam por meio de textos orais ou escritos. Como podemos perceber os gêneros estão presentes em nosso cotidiano desde muito cedo, sendo de grande relevância o estudo dos mesmos para se desenvolver a capacidade linguística de cada indivíduo, com atenção especial para os gêneros orais que ao simular situações reais em suas práticas de ensino os educadores contribuem significativamente para o ensino-aprendizagem da língua alvo; contudo como destaca Schneuwly & Dolz (2004) e Bueno & Abreu (2008), ao se trabalhar com gênero deve-se primeiramente observar alguns aspectos tais como fazer um levantamento de suas características no nível do contexto de produção, da organização textual, da linguagem e dos meios não linguísticos. A construção desse modelo requer a análise de vários exemplares desse gênero, a consulta a textos de especialistas que discorrem sobre ele, além da consulta aos autores desses gêneros. Falam também da necessidade de trabalhar didáticas diferentes, preparar os alunos de acordo com cada exercício proposto, dentre outros. Diante de tal complexidade os educadores se deparam com algumas barreiras, como falta de preparo para a pratica dessa didática, falta de apoio por parte do governo em se aplicar políticas educacionais que incluam materiais didáticos específicos para tais estudos, foco no gênero da escrita. Por fim acredito que o gênero da oralidade deve ser bastante trabalhado desde a series iniciais explicitando a importância de se trabalhar tal didática, não só com alunos deve-se trabalhar mais profundamente como também na formação de educadores, pois sendo assim eles terão um conhecimento mais amplo ao assumirem uma sala de aula e terão mais segurança para utilizar tais didáticas.

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    2. Concordo com você Jaqueline , quando você diz que que os gêneros de oralidade deve sim ser bastante trabalhado, pois hoje em dia está havendo uma grande carência de profissionais aptos para trabalhar com esses gêneros, pois requer a analise de vários exemplares desse gênero, consulta a textos especialistas entre outros. E muitas vezes essas metas não são complicadas o que acaba fazendo com que o professor fique inibido de utilizar tais didáticas.

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    3. Como você falou os gêneros orais deviam ser bastantes estudados, porém, como afirma Luzia Bueno há carência de especialistas que se dediquem a isso, provavelmente por também haver carência de textos para o embasamento teórico. Assim, acredito que, se for para eu, como uma professora, ensinar sem ter textos de qualidade para servir de embasamento teórico, eu também não vou querer ensinar. Pois, onde ficaria a qualidade deste ensino?
      Para os professores utilizar os gêneros orais como qualquer outros gêneros, estes devem estar preparados para poder levar um ensino de qualidade aos seus alunos. Por isso concordo com você ao dizer que falta apoio por parte do governo em aplicar políticas educacionais que incluam materiais didáticos específicos para tais estudos, se existissem esses materiais provavelmente o ensino seria de qualidade.

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    4. Infelizmente são poucos os pesquisadores que se atinam por essa área, se os pesquisadores dessem mais credito por esta área de fato seria bem desenvolvido.

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    5. Realmente deveriam investir no ensino dos gêneros orais desde o começo da formação do aluno, tanto na formação do professor para que este atinja níveis mais altos e possua uma boa qualidade para transferir conhecimento de forma clara para seus alunos.

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  2. De acordo com o “Gêneros orais na escola: necessidades e dificuldades de um trabalho efetivo”, O texto relata que apesar de os PCNs de Língua Portuguesa recomendarem o trabalho com os gêneros orais na escola percebe-se que eles ainda continuam fora da sala de aula. Podemos perceber também que em nosso dia a dia, falamos e escutamos muito mais do que escrevemos ou lemos; contudo, no ensino, a situação se inverte e a escrita assume a primazia sobre a fala. Vários autores como Vigotski, Bakhtin, afirma que, a linguagem surgiu entre os homens como forma de se comunicarem entre si, e com o passar do tempo começou também a regular as atividades gerais e interações humanas, essas comunicações ocorriam por meio de textos orais ou escritos, e na análise de um texto oral de um dado gênero que se tornará objeto de ensino, deveremos verificar seu contexto de produção, a sua organização textual, as marcas linguísticas e os meios não-linguísticos que o caracterizam, para que assim possamos ensinar ao aluno em que situações poderá usar esse gênero, como estruturá-lo, qual linguagem e postura utilizar, ou seja, poderemos levá-lo a desenvolver as capacidades de linguagem e as capacidades não-verbais de que ele precisará para participar plenamente. Do ponto de vista da aprendizagem, o gênero pode ser considerado como uma mega ferramenta que fornece um suporte para a atividade nas situações de comunicação e uma referência para os aprendizes. Contudo, é necessário lembrar que, ao entrar na escola e tornar-se um objeto de ensino, o gênero sofre uma modificação, ao menos parcial, para atender aos objetivos didáticos como a simplificação no tratamento do gênero. Dessa forma, acredito que o gênero na escola será sempre uma variação do gênero de referência, por isso acredito que esse gênero da oralidade deve ser trabalhado sim desde do ensino fundamental ao superior para que os alunos possam ter um bom conhecimento.
    Já no texto “Gêneros textuais como inovação para o ensino de Língua Inglesa”, podemos perceber que ao falar em inovação Hernández informa que hoje em dia, já não é possível encontrar uma definição unitária do que é uma inovação em educação E a partir dessa concepção, observa-se que uma inovação não se constitui apenas de introduzir “coisas” (materiais, metodologias) novos, mas sim em fazer, Para organizar o ensino de Língua Inglesa a partir de gêneros textuais, podemos perceber que o ensino de inglês pensado e organizado a partir de gêneros textuais pode ser considerado como elemento inovador, mas para que ele seja bem sucedido é necessário a mudança de concepções de ensino, de conteúdos relevantes à formação do aluno E muitos professores não consegui atingir esse objetivo.

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    1. Muito interessante suas colocações, e mediante as leituras dos artigos pude observar a falta de profissionais que consigam trabalhar com os gêneros orais, no entanto, vejo que não podemos culpar somente os professores pois eles são obrigados a seguirem os livros didáticos que as editoras mediante certa "imposição" do governo é obrigada a publicar. Conclui-se que o problema está na série de fatores que levam a não inclusão dos gêneros orais nas escolas, como muitos já foram especificados em suas exposições.

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  3. Os gêneros orais é um tema com muita relevância para o ensino-aprendizagem de línguas, afinal antes de aprendermos a falar a se comunicar oralmente, não aprendemos nenhuma gramática a não ser a estrutura linguística que ouvimos no meio social em que convivemos e, partindo desse principio pode ser observado que os gêneros orais não devem ser ignorados na aquisição de uma língua e sim trabalhados como forma de proporcionar melhor aprendizado e habilidade linguística oral. De acordo com o artigo "Gêneros Textuais Como Inovação no Ensino de Língua Inglesa" Paula Gaida Winch, relata que na legislação, mais especificamente, no documento Orientações para o Ensino Médio (BRASIL 2006, p.110), é enfatizada a necessidade de se pensar em um ensino de Língua Estrangeira que não tenha a gramática como principal objeto de estudo, mas sim o entendimento do uso da linguagem com fins comunicativos conforme situações de comunicação vivenciadas no cotidiano dos alunos. No artigo “Gêneros Orais na Escola: Necessidades e Dificuldades de Um Trabalho Efetivo”, Luiza Bueno mostra que as dificuldades para trabalhar gêneros orais na escola não está somente no professor e sim na falta de livros didáticos que abordem e auxiliem nessa temática, no entanto as editoras procuram seguir as normas do governo afim de terem suas obras aprovadas, o que mostra que a falta de políticas educacionais dos governos visando efetivar o ensino dos gêneros orais prejudica o ensino do mesmo, além de ressaltar que faltam pesquisas sobre como trabalhar esses gêneros por parte das universidades. A recusa de professores em utilizar novas praticas para melhorar o ensino da língua é mais um dos desafios para os gêneros orais na sala de aula, mas vale ressaltar que a modalidade tem ganhado espaço e aos poucos observa-se uma melhora no ensino de línguas e os gêneros orais é parte fundamental nesse proceso.

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    1. Os Gêneros Orais podem nos trazer grandes benefícios na fala quanto na escrita, além de nos ajudar na oralidade.

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    2. Com o respaldo e a preparação necessária para se trabalhar esse gênero nas escolas melhoraria e muito a educação dos alunos.

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  4. De acordo com o texto Gêneros orais na escola: necessidades e dificuldades de um trabalho efetivo de Luzia Bueno, no ensino a escrita é considerada mais importante que a fala, porém, percebemos que o meio de interação mais utilizado desde o início das comunidades é a fala, e não é dado certo valor aos gêneros orais, observamos até nos matérias didáticos a ausência desses gêneros orais.
    Como afirma no texto precisamos ensinar aos nossos alunos como usar os gêneros, orais ou escritos, adequando a cada situação, assim estes terão maiores capacidades na linguagem.
    O gênero pode ser uma super ferramenta de estudo, que ao entrar em sala de aula é modificado para seguir a didática de ensino, deviam assim, existir mais políticas educacionais para que os docentes trabalhassem com frequência com gêneros orais. Para os professores deviam apresentar mais análises desses gêneros para que estes tenham mais conhecimento a cerca do assunto e assim poderem ensinar melhor seus alunos, como afirma o texto.

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    1. Concordo, infelizmente é pouco o interesse em investir em um projeto de alto nível como este, que pode ter uma interferência significativa para o desenvolvimento do individuo e de toda sua comunidade.

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    2. Concordo com vocês caras colegas o ensino por meio dos gêneros é essencial, com uma atenção especial para os gêneros orais pois é por meio da linguagem que o indivíduo interage uns com os outros, ressalto que seria pertinente o incentivo por parte do governo em investir na qualificação dos educadores em tal aspecto.

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  5. Discussão Gêneros Orais
    A discussão apresentada é que os Gêneros Orais deveram ser introduzidos nas escolas por professores e coordenadores;
    A discussão e as abordagens dos Gêneros Orais, que por muitos anos foram deixados de lado, essa preocupação acaba intrigando os pesquisadores, pois os Gêneros Orais tem suma importância para uma boa oralidade e ate mesmo para o desenvolvimento da língua e da fala.

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  7. Os gêneros orais na escola tem grande importância em preparar o aluno para ter uma boa comunicação na comunidade em que ele vive, mais trazendo esses dados para o uso nas aulas de inglês.De acordo com o texto Gêneros orais na escola: necessidades e dificuldades de um trabalho efetivo de Luzia Bueno, no ensino a escrita é considerada mais importante que a fala.
    Por um lado concordo com esse aspecto da escrita embora para o aluno assimilar bem a língua inglesa ele deve trazer mais desse universo para o seu cotidiano como através da audição, já que estamos acostumados a ver,ouvir e escrever apenas em nossa língua natural.

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  8. A utilização de gêneros orais nas escolas é de suma importância, pois a oralidade e a escrita andam juntas e não podem ser consideradas opostas da língua. Gêneros orais como, entrevistas, poemas, seminários, palestras, historias de tradição oral, sarau e outras pede a necessidade da pesquisa. É através da oralidade que o aluno conseguira expressar o seu conhecimento. E de acordo com o artigo Gêneros orais na escola: necessidades e dificuldades de um trabalho efetivo de Luzia Bueno, os valores se invertem a primazia do ensino cai sobre a escrita por isso a dificuldade dos educandos em trabalhar com esse tipo de gênero nas escolas e também , poucas informações teóricas ou metodológicas sobre o trabalho com gêneros orais , falta de vontade dos professores em assumirem o trabalho com esses gêneros, privilégio da escrita sobre o oral na cultura brasileira, falta de um trabalho com gêneros nos cursos de graduação. São uns dos motivos da dificuldade de trabalho com esse gênero.

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