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Olá!! Caros colegas, alunos, professores e educadores natos, que se interessam pela formação de nossos jovens. Este blog tem por objetivo primordial pensar educação e levá-los a desenvolver mecanismos educativos, usando as Tecnologias de Informação e Comunicação(TIC).



terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Are there perfect teachers??? Leia esse texto sobre aluno perfeito de Ruben alves

O aluno perfeito, artigo de Rubem Alves
Ele se chamava Memorioso, pois seus pais julgavam que a memória perfeita é essencial para uma boa educação
Rubem Alves é educador, escritor e colunista da “Folha de SP”, onde publicou este texto:
Era uma vez um jovem casal que estava muito feliz. Ela estava grávida, e eles esperavam com grande ansiedade o filho que iria nascer.
Transcorridos os nove meses de gravidez, ele nasceu. Ela deu à luz um lindo computador! Que felicidade ter um computador como filho! Era o filho que desejavam ter! Por isso eles haviam rezado muito durante toda a gravidez, chegando mesmo a fazer promessas.
O batizado foi uma festança. Deram-lhe o nome de Memorioso, porque julgavam que uma memória perfeita é o essencial para uma boa educação. Educação é memorização. Crianças com memória perfeita vão bem na escola e não têm problemas para passar no vestibular.
E foi isso mesmo que aconteceu. Memorioso memorizava tudo que os professores ensinavam. Mas tudo mesmo. E não reclamava. Seus companheiros reclamavam, diziam que aquelas coisas que lhes eram ensinadas não faziam sentido. Suas inteligências recusavam-se a aprender. Tiravam notas ruins. Ficavam de recuperação.
Isso não acontecia com Memorioso. Ele memorizava com a mesma facilidade a maneira de extrair raiz quadrada, reações químicas, fórmulas de física, acidentes geográficos, populações de países longínquos, datas de eventos históricos, nomes de reis, imperadores, revolucionários, santos, escritores, descobridores, cientistas, palavras novas, regras de gramática, livros inteiros, línguas estrangeiras. Sabia de cor todas as informações sobre o mundo cultural.
A memória de Memorioso era igual à do personagem do Jorge Luis Borges de nome Funes. Só tirava dez, o que era motivo de grande orgulho para os seus pais.
E os outros casais, pais e mães dos colegas de Memorioso, morriam de inveja. Quando filhos chegavam em casa trazendo boletins com notas em vermelho eles gritavam: "por que você não é como o Memorioso?"
Memorioso foi o primeiro no vestibular. O cursinho que ele freqüentara publicou sua fotografia em outdoors. Apareceu na televisão como exemplo a ser seguido por todos os jovens.
Na universidade, foi a mesma coisa. Só tirava dez. Chegou, finalmente, o dia tão esperado: a formatura. Memorioso foi o grande herói, elogiado pelos professores. Ganhou medalhas e mesmo uma bolsa para doutoramento no MIT.
Depois da cerimônia acadêmica foi a festa. E estavam todos felizes no jantar quando uma moça se aproximou de Memorioso e se apresentou: "Sou repórter. Posso lhe fazer uma pergunta?" "Pode fazer", disse Memorioso confiante. Sua memória continha todas as respostas.
Aí ela falou: "De tudo o que você memorizou qual foi aquilo que você mais amou? Que mais prazer lhe deu?"
Memorioso ficou mudo. Os circuitos de sua memória funcionavam com a velocidade da luz procurando a resposta. Mas aquilo não lhe fora ensinado. Seu rosto ficou vermelho. Começou a suar. Sua temperatura subiu.
E, de repente, seus olhos ficaram muito abertos, parados, e se ouviu um chiado estranho dentro de sua cabeça, enquanto fumaça saia por suas orelhas. Memorioso primeiro travou. Deixou de responder a estímulos.
Depois apagou, entrou em coma. Levado às pressas para o hospital de computadores, verificaram que seu disco rígido estava irreparavelmente danificado.
Há perguntas para as quais a memória não tem respostas . É que tais respostas não se encontram na memória. Encontram-se no coração, onde mora a emoção...
(Folha de SP, 24/1)

segunda-feira, 30 de maio de 2016

LEITURA E COMPREENSÃO TEXTUAL

SABOTA, Barbra. Leitura e compreensão textual. IN: FIGUEIREDO, F.J.Q. (Org) Formação de professores de línguas estrangeiras: princípios e práticas. Goiânia: UFG, 2012.

Nesse texto, são apresentados os conceitos de leitura, colaboração e percurso didático pela autora que advoga pelo ensino de leitura em inglês a partir da função e do objetivo natural do texto.

Car@s Acadêmic@s,
Aguardo suas reflexões sobre esses conceitos supracitados e algumas implicações desse percurso didático para a aula de inglês como língua estrangeira.

A segunda versão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC)

Lintrab: A segunda versão da Nacional Comum Curricular já e...: Clique na imagem acima para acessar a segunda versão, revisada, da Base Nacional Comum Curricular.

terça-feira, 17 de maio de 2016

Interculturalidade e o ensino de línguas

FREIRE, A.M.F. Interculturalidade e o ensino de línguas. In: CANDAU, V. M e MOREIRA, A. F. Currículos, disciplinas escolares e culturas. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014

Sobre a interculturalidade no ensino de línguas, Freire (2014) nos alerta para as empirias desses momentos interculturais em sala de aula. Devemos considerar os conflitos/embates culturais, também, nas opções metodológicas e na visão do nosso objeto de estudo.
"Questões que definem interculturalidade como reconhecimento das diferenças e desigualdades, construção de relações novas entre indivíduos e grupos sociais, construção de identidades dinâmicas abertas e plurais, construção da autonomia, empoderamento de indivíduos e construção de autoestima não podem ser temas que simplesmente apareçam em textos, que sejam tópicos de debates ou assuntos para redação." (FREIRE, p.114, 2014)
 Essas reflexões nos suscita alguns questionamentos:
- Qual é o papel do professor de línguas?

- Como cultura e interculturalidade podem ser entendidas no ensino de LE, no contexto atual de migração cultural propiciado pela tecnologia?
Ao pensar minha aula de línguas devo questionar:
Onde e em que situação essa língua é falada? Que papéis ela desempenha neste contexto de ensino?
Como esse texto vai funcionar semântica e pragmaticamente na situação de comunicação?
Que referências  culturais são dadas ao contexto? Que representações de mundo são invocadas?

Car@s Acadêmic@s,
Aguardo as reflexões de vcs sobre o texto. Como se trata de um debate, não deixem de argumentar sobre as postagens dos colegas.

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

GÊNEROS ORAIS NA ESCOLA



Bueno ressalta a resistência de um grande número de professores em utilizar e aplicar os gêneros orais como parte de suas práticas pedagógicas. Além de destacar que a ausência de exposição dos aprendizes a situações reais ou representativas de uso da língua alvo pode resultar em baixa habilidade linguística oral. Essas elucidações despertam discussões sobre a contribuição dos gêneros orais para o ensino-aprendizagem de línguas. Registrem aqui as considerações de vocês.

BUENO, L. Gêneros orais na escola: necessidade e dificuldades de um trabalho efetivo p.9-18. In: Instrumento: R. Est. Pesq. Educ. Juiz de Fora, v. 11, n. 1, jan./jun. 2009.

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

FALANTE NATIVO versus FALANTE NÃO-NATIVO

        O significado é construído a partir da ligação entre língua e cultura no processo comunicativo. Conforme defende Krasmch (2009), a língua não pode ser vista apenas como um código linguístico, mas também como um sistema simbólico, que expressa, incorpora e ao mesmo tempo simboliza a realidade cultural. Diante disso, como se reflete a dicotomia entre falante nativo (intuitivo) e falante não-nativo nas práticas discursivas? Há sentimento de superioridade por parte dos nativos por dominar a língua e os aspectos culturais que a envolvem?
             Baseado no artigo "O falante nativo de inglês versus o falante não-nativo: representações e percepções em uma sala de aula de inglês" da Prof.a. Dra. Carla Janaina Figueredo (UFG). IN: Linguagem & Ensino, Pelotas, v.14, n.1, p.67-92, jan./jun. 2011, escreva suas reflexões sobre os questionamentos supracitados.


terça-feira, 29 de abril de 2014

ABORDAGEM COMUNICATIVA

A leitura dos artigos "Análise de abordagem como procedimento fundador de auto-conhecimento e mudança para o professor de língua estrangeira" de José Carlos de Almeida Filho(p.11-27, 2009) e "Crenças de duas professoras de uma escola pública sobre o processo de aprender língua estrangeira" de Ademilde Felix (p. 93 - 110, 2009) nos alerta sobre a importância do conhecimento teórico e da sondagem do público estudantil com o qual trabalhamos. Diante disso, vamos conversar sobre os pressupostos teóricos apresentados.
*Atenção aos recursos linguísticos; coesão e coerência; referências de acordo com as normas da ABNT.